O hímen, conhecido popularmente como “cabaço”, é uma membrana situada dentro da vagina. É popularmente conhecido como guardião da virgindade, visto que durante a penetração em uma relação sexual, a membrana é comumente rompida. O hímen não tem nenhuma função, não tendo a presença ou integridade nenhuma importância para a mulher.

Há diversas formas de hímen, variações anatômicas normais, entre elas:

Anular: em forma de anel, é a forma mais comum entre todas;
Septado: Apresenta septos (traves) de tecido entre as perfurações;
Cribiforme: É perfurado por pequenos e múltiplos orifícios;
Imperfurado: É uma membrana íntegra e não permite a passagem do fluxo menstrual, sendo necessário fazer a perfuração em procedimento médico, para permitir a passagem do fluxo menstrual.

Hímen Anular

Hímen Anular

Hímen Septado

Hímen Septado

Hímen Cribiforme

Hímen Cribiforme

Hímen Imperfurado

Hímen Imperfurado

Por ser uma membrana fina, o hímen pode ser rompido de outras formas, que não durante relações sexuais. Uso de absorventes internos, masturbação, acidentes e até atividades físicas (bicicleta, cavalgar, etc) são formas possível de romper o hímen. Logo, apesar de comumente ser associado à virgindade, a ausência de hímen íntegro não comprova a virgindade. Também é possível a integridade do hímen mesmo depois de penetração durante relação sexual. Em casos da membrana himenal ser complacente, elástica, ela pode não romper durante a atividade sexual.

O rompimento do hímen não é doloroso, comumente levando apenas a um pequeno sangramento, visto que a membrana tem vasos sanguíneos dentro. O sangramento pode não ser notado. Sendo assim, é muito difícil saber se a paciente era virgem durante a relação sexual.

A busca para a reconstrução do hímen, no intuito de mimetizar novamente a virgindade, tem sido divulgada na mídia. Apesar da divulgação, poucas cirurgias são realmente feitas. Isso se deve à sociedade moderna não dar mais muita importância para a virgindade e o início da atividade sexual ser mais precoce do que há tempos atrás.

A cirurgia visa refazer parcialmente a membrana rompida. É uma cirurgia com anestesia local e sedação, rápida (duração em torno de 40 minutos), com recuperação geralmente indolor, visto que o hímen não é muito inervado. A cicatrização interna do hímen demora em torno de um mês para ter alguma resistência. Logo, é necessário muito cuidado para não romper o hímen refeito no início da recuperação, pois como vimos, ele pode ser rompido de outras formas que não pela relação sexual.

O rompimento do hímen reconstruído também não é doloroso e pode levar a um pequeno sangramento, não necessariamente notável. Sendo assim, a reconstrução do hímen é mais um fator psicológico, filosófico ou atrelado a costumes religiosos do que propriamente por um fator físico. Pode ser reconstruído e ninguém sentir que foi refeito nem tampouco rompido novamente.

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